Sub-26
A vitória do Paraná no Derby coloca o time na disputa do título do turno. Depois dos jogos contra Londrina e Coritiba, ambos na Vila Capanema, isso poderá ser concreto. Num campeonato curto como o Paranaense, o Paraná pode garantir um lugarzinho na decisão depois de quebrar um tabu de 5 anos sem vencer o Atlético. Se o Rubro-Negro usou um time S23, pouco importa; aliás, fazendo as contas, o do Paraná é “Sub-26”. Na conta, a melhor formação etária para uma disputa, equilibrando jovens como Alex Alves (20) e Luizinho (21) e experientes como Anderson (32) e Lucio Flávio (33).
Sub-23
Há confusão nas cobranças ao Atlético pela derrota. Primeiro, não há relação direta entre a (válida) tentativa do clube priorizar uma pré-temporada para o time principal e o relacionamento atual com a imprensa; uma coisa não afeta a outra. O time ser jovem também não é o maior problema – não vejo críticas quanto à imaturidade de jogadores como Neymar, Lucas e Oscar, todos abaixo dos 23 anos. O problema é a qualidade de alguns jogadores já testados no clube e que não correspondem. Citar nomes é injusto, pois não assisti nenhum dos três jogos da equipe. Mas não é preciso pensar muito ao ver a escalação que empatou com os fracos Rio Branco e Nacional e perdeu o Derby.
A frase
“Eles cumpriram bem o papel deles. Todas as pessoas que acompanham o nosso dia a dia sabem que é muito difícil transformar uma equipe de jovens num nível A,” do técnico Arthur Bernardes, que comando o Atlético no Estadual, reconhecendo presão após a derrota no Derby, e que pouca gente vê o trabalho dele no clube, em entrevista ao veículo institucional do clube, acessível pela internet.
Nada amistoso
A reestreia de Alex foi mágica para o coxa-branca e assim seria de qualquer jeito. Muitos veem o meia como um messias, alguém que vai projetar o Coritiba além fronteiras. Fora de campo isso já acontece – como trato abaixo. Em campo, porém, o time foi surpreendido pelo Colón, da Argentina. Não jogou bem contra o 10º. colocado do “Argentinão” 2012. Há o nervosismo da estreia, há a falta de ritmo e a catimba e jogo aguerrido dos argentinos, mas também há sinais de que as laterais seguem problemáticas e que dois jogadores precisam de uma chamada comportamental: Escudero e Rafinha. O último especialmente, pois dele se espera muito e terá grande concorrência para ser um dos 11 titulares durante o ano.
Yakinda: üye olunuz
Ou, em turco, “em breve, associe-se.” É o Coxa ensaiando aproveitar a imagem de Alex na Turquia, onde é ídolo de um dos clubes de maior torcida do País. Para se fazer uma comparação, é como se Zico, ídolo máximo do Flamengo, fosse turco. E lá se consume tudo que gira o meia.