É a Copa do Mundo, um monte de craque jogando um bolão, já dizia aquele jingle. Na TV, Copa, na Internet, Copa, nos jornais, Copa, nas rádios, Copa. Porque deveria ser diferente com a publicidade?
Não deveria – mas também não deveria ser regra. Nem tudo que gira nos comerciais é bem-sucedido como a música do banco ou a propaganda de cerveja que zoa os países adversários. Há de tudo, desde patriotada oportunista, tentando ser ‘tudo de bom’ com o Brasil, até senso de oportunidade de faturamento junto aos gringos.
Comecemos com esse anúncio abaixo, de uma conhecida loja de materiais de construção, que decidiu fazer uma promoção de duchas:
Sabemos que tomar banho todos os dias é coisa de índio e por isso os europeus usam tanto perfume. Mas era realmente necessário contar com um sujeito vestido com a camisa da Seleção para uma promoção de duchas e aquecedores? Ah, a Copa…
Há também a chance de se faturar mais com os turistas. Cigarro, por exemplo, é um artigo muito caro fora do Brasil. Logo, nada mais justo que deixar o “menu” em cinco linguas, destacando o quão mais barato o produto é aqui, em relação ao país de origem do consumidor:
A imagem não permite – propositalmente – a leitura precisa, mas dá para entender que a marca ressalta que o preço do cigarro em questão no Brasil é quase cinco vezes mais barato que nos EUA (R$ 6 x R$ 31, já convertidos). Bela chance pra muita gente de fora levar fumo.
O ramo de entretenimento adulto masculino também está em alta. Apesar desta profissional não estar faturando alto (vale ler esse interessante relato), as casas noturnas não cansam de ressaltar a oportunidade de casar dois prazeres masculinos.
Em inglês, para facilitar o acesso.
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