Casa nova

A sensação é aquela como a aí de cima: o chute bem executado, a superação dos obstáculos, a meta atingida. É um gol! – daqueles que deixa o autor orgulhoso.

A partir de hoje, me junto a muita gente boa aqui na equipe de esportes do Portal Bem Paraná.

É uma conquista. Fazer parte de um dos maiores e mais respeitados portais de informação do Paraná, levando a você informações, debates, curiosidades. Um gol cuja jogada começou lá atrás, num passe do parceiro Leonardo Mendes Júnior, que me cobrou em termos menos educados do que a frase a seguir descreve: “Poxa vida, você deveria ter um blog, pombas!”

O lançamento foi preciso e a galera gostou. Em 8 meses de existência independente, o blog chegou a mais de 100 mil visitas, mais de 10 mil por mês. Um espaço democrático e educado, que só se tornou o que é graças a aceitação do torcedor.

Então pintou o apoio daquela meiúca qualificada: Lycio Velloso, Silvio Rauth Filho e o pessoal do marketing e suporte, Rachel e Octávio, com a coordenação da Josianne Ritz. A tabelinha foi boa, assim como já é no Jogo Aberto Paraná com o pessoal da Band Curitiba e da Hands Up produções e no Jornal Metro Curitiba, com a equipe toda. Aí, na cara do gol, foi fácil empurrar pras redes.

Nesse primeiro post, quero agradecer a você que me ajudou a trazer o blog pra cá. É, você mesmo, o leitor. E quero dar boas vindas a você que ainda não me conhece e está trocando idéias comigo pela primeira vez. Recomendo um passeio pelos links dos clubes, sempre com muita informação de bastidores e crônicas sobre o momento. Olhae, mastigadinho hein: Atlético, Coritiba, Operário e Paraná, por ordem alfabética. Ah, sim, às vezes solto algo do Londrina ou do interior no geral também.

Se você gosta de mulheres bonitas e camisas de futebol, dê um passeio pelo Que beleza de camisa!, série especial com minhas colaboradoras no Jogo Aberto Paraná: Carol boa de Bola (hoje em outros desafios) e a parceira Kelly Pedrita.

Se o teu negócio é curiosidades e rock’n’roll, tente o Cover da Semana, outra seção bacana – e que ainda segue em produção.

E sinta-se a vontade para criticar, debater, sugerir, etc. Conversa em alto nível sempre vai bem, aqui no blog ou no twitter: @napoalmeida

É isso. A mudança já foi feita, as roupas estão no guarda-roupa e a TV instalada. Como é sexta, vou tomar aquele refresco, porque a semana foi puxada.

Mas como amanhã tem rodada, o próximo post já vai falar de bola. Ela não para, né? Nem nós. Afinal, um gol só não garante título e a partida já está recomeçando…

Ano novo, velhos problemas

Férias, poucas coisas podem ser melhores na vida. Mas como tudo que é bom acaba, retomamos a rotina justamente na sexta-feira. E já com velhos problemas. Vamos por partes, como diria o açougueiro.

Arbitragem: árbitro carioca solta o verbo e promete mostrar provas de corrupção

A primeira bomba do ano vem da Jovem Pan-SP. É a entrevista deste link, dada pelo árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, criticando duramente o diretor de arbitragem da CBF Sérgio Corrêa da Silva. Fonseca diz ter provas de corrupção no sistema e insinua ajuda ao Corinthians, citando um jogo de 2010 – o que só aumenta o bolo das denúncias, a serem comprovadas, pois falamos de duas temporadas em suspeita agora. A pérola da entrevista:

“Fui apitar Corinthians 5-1 Goiás e o diretor de arbitragem me disse: ‘é jogo do Timão, hein?'”

A frase diz por si só. Cabe apurar e investigar. Veremos o interesse da CBF nisso. Fato é que podemos ter um caso Ivens Mendes Reloaded ou quem sabe um novo escândalo como o de Edilson Pereira de Carvalho à vista. O problema é contar com a boa vontade de Ricardo Teixeira para isso.

No último Brasileiro, Gutemberg apitou Atlético-MG 2-1 Coritiba, entre outros.

A Pan deve apresentar sequencia da reportagem. Estarei de olho.

Ainda sobre escandalos ou suspeitas, a notícia vem de Recife (Cássio Ziporli, do Diário de PE) e pode atingir diretamente o Coxa: o BMG está saindo do futebol.

Saindo em termos, diga-se: o banco pode sair das camisas, mas manterá o fundo que tem mais de 50 jogadores, entre eles alguns de Cruzeiro e Atlético-MG, presentes no clássico da última rodada do Brasileirão/11, cuja licitude foi levantada pelo jornalista mineiro Idelber Avelar e reproduzida aqui no blog. Seria fruto da repercussão negativa do jogo?

Em tempo: o Ministério Público de MG está em recesso, por isso não se sabe que o pedido de Avelar, com quase 9 mil assinaturas, será levado adiante.

No nosso quintal, mais conflitos éticos. Sérgio Malucelli dirige o Londrina e o Iraty, dois times que estarão no Estadual. A FPF limitou-se a dizer, através de Amilton Stival: “Por precaução marcamos as partidas para a metade dos turnos, quando a importância delas será, teoricamente, menor.”

Realmente, não há nada tecnicamente ilegal. Apenas levanta-se suspeita sobre a moralidade do processo. Mas nada novo, em se tratando de Campeonato Paranaense. A Gazeta do Povo aprofundou o tema aqui.

Ainda cartolagem: e a Série Prata?

“O Paraná é quem tem de se adequar ao nosso calendário, montando um elenco maior, com mais jogadores”, disse Hélio Cury à Gazeta do Povo ao praticamente anular a possibilidade de antecipar a competição, mesmo com o desejo de 80% dos clubes que a disputarão.

Parece faltar inteligencia administrativa a FPF. A presença do Paraná é fator de motivação para a insípida disputa. Não fosse a presença do Tricolor e nenhuma emissora de TV se interessaria em transmitir a competição – o que não deve acontecer de qualquer jeito. Além de desmobilizar o campeonato e deixar de atender o pedido da maioria, a FPF, que deveria servir seus filiados, bate o pé e quer conflito de calendário.

Oras, o Paraná Clube pode, por direito, montar o time que quiser para as competições que tem. E pode, legalmente, buscar amparo no sindicato dos atletas para adiar jogos com menos de 66 horas entre si (isso se os locais forem a menos de 100km de distância; se for mais, 72h). Se isso acontecer, os jogos em datas conflitantes com a Série B serão adiados e o campeonato corre o risco de invadir 2013.

Resta saber o objetivo da FPF, que certamente não é democracia, já que há maioria de pedido pela antecipação. Sugiro o vídeo abaixo, em demonstração de incoerência de Hélio Cury no comando da entidade:

Carrasco, Petraglia e o início do Atlético

Esse é Juan Ramón Carrasco:

É cedo demais para avaliar as contratações diretivas do Atlético. Não só Carrasco, mas também o superintendente Dagoberto dos Santos. O técnico uruguaio pode ter problemas com a lingua, mas se falar a lingua dos boleiros, fará mais que os seis que passaram em 2011. E pelo vídeo acima, ele tem jeito pra coisa.

Além disso, já se nota um respeito ao comando de Mário Celso Petraglia no clube. Vide as tuitadas de Marcinho, fazendo média com o novo chefe, assim como nesta entrevista do Paraná OnLine. A entrevista coletiva do ex-presidente Marcos Malucelli evidenciou uma coisa: ao dizer que o elenco foi montado aos poucos pelos seis técnicos que passaram no Atlético, MM deixou claro que o futebol do clube era um navio a deriva. Claro, achou o rochedo.

Mas que a torcida esperava ver mais que Pedro Oldoni na reapresentação, isso esperava.

“Desmanche” alviverde

Já pipocam as críticas a saída de alguns valores do Coxa, como Leandro Donizete, Léo Gago e Jéci, confirmada hoje. Claro que mexe na base, são três bons jogadores, mas sejamos francos: incluindo Jonas e Bill no meio (quase meio time titular), LD e Gago são os que realmente farão falta.

VRA me disse que liberaria Donizete para que ele pudesse ganhar mais $$. É justo. Dedicou boa parte da carreira curta (começou tarde) ao Coxa, sempre com brio. Gago foi surpreendente, mas é o preço da parceria.

Jonas nunca convenceu; Bill estava de malas prontas desde outubro; e Jéci, baita sujeito e ex-capitão, vai comer sushi no Japão e faturar uns Yenes. Deixa Luccas Claro e Pereira de sobreaviso, para jogar ao lado de Emerson, que fica até 2015. Pelo que jogou em 2011, até eu na defesa do Coxa ao lado de Emerson ia bem.

A valorizar a iniciativa do Coritiba em apresentar aos jogadores o museu do clube. Faz diferença, podem estar certos:

Convite

Pegamos umas férias, mas o Jogo Aberto Paraná seguiu no ritmo de especiais, com muita gente boa e conteúdo bacana sendo apresentado. Ao longo da próxima semana, vou colocar tudo aqui no blog. Espero que vocês tenham gostado.

A parir de segunda, voltamos ao ritmo normal. Fica o convite para acompanhar, de segunda a sexta 12h30, na telinha da Band.

Os bastidores da negociação pela Série Prata

Sete clubes conversaram: a Série Prata pode ser antecipada

Uma reunião entre sete dos nove clubes da Série Prata 2012 caminhou para uma boa possibilidade de antecipação da competição de maio para 18 de fevereiro. FC Cascavel, Agex/Iguaçu, Foz do Iguaçu, Nacional, Cincão EC,  Serrano e Paraná Clube conversaram na Sede Kennedy do Tricolor e assinaram um termo de cooperação mútua, tentando melhorar as condições da segundona local. Grêmio Metropolitano Maringá, Jr Team e Cascavel CR não mandaram representantes, como ilustra a foto abaixo.

A exceção do Nacional, que irá estudar o caso, todos os demais se propuseram a antecipar a competição e criaram o “Clube dos 10”, em referência aos 10 clubes da Série Prata, em uma associação informal.

Na discussão, tratou-se muito dificuldade financeira das equipes ao longo da competição que, com finais, pode ter 75 dias de duração. A reunião teve como mote a idéia de apresentar à FPF uma proposta conjunta de trabalho que, além de melhorar condições financeiras, terá que solucionar um problema: o calendário encavalado do Paraná a partir de maio.

Com base na resolução do Regulamento Geral da CBF que proíbe partidas em intervalos menores que 66 horas, os clubes querem a antecipação, apesar de algumas negativas do presidente da Federação, Hélio Cury. O problema é que com jogos nas terças, sextas e sábados, o Paraná terá rodadas intercaladas em intervalos menores ao exigido por lei, o que obrigaria a FPF a remarcar as partidas e alongaria ainda mais a competição, fazendo com que os clubes do interior tenham que manter seus elencos por um período maior do que o planejado e, por consequência, tenham mais prejuízos.

No dia 12, os clubes voltarão a se reunir e apresentarão o acordo à FPF. O grupo pretende convencer a Federação e os clubes ausentes (alguns dos quais que manifestaram contrários a idéia, como o Jr Team) a aderir ao projeto. Caso contrário, o grupo pode estudar medidas jurídicas com base no período mínimo de descanso entre jogos, o que pode atrasar ainda mais o início da Série Prata 2012. O G10 ainda entende que não é necessária unanimidade para a mudança de datas e sim maioria votante. “Não existe nenhum artigo que diga isso”, afirmou o presidente do conselho deliberativo do Paraná, Benedito Barbosa.

Televisão

Eu estive presente à reunião, representando a TV Bandeirantes. Como jornalista, entendo que é papel do veículo de comunicação colaborar com o crescimento do esporte no Estado e, amparado pelo diretor de jornalismo Fabrício Binder, o diretor geral André Aguera, o departamento comercial da Band e o empresário Sérgio Dias, da HandsUp produções, que hoje cuida do Jogo Aberto Paraná em parceira com a Band, apresentamos uma idéia para viabilizar a competição.

Nenhum acordo foi fechado, mas a Band tem interesse em transmitir o campeonato. Nos propusemos a valorizar a competição e ajudar os clubes comercialmente, deixando-os dentro do cuidado que lhes é cabido: o futebol. A idéia é aproveitar a marca do Paraná e o interesse público pelo futebol e trazer mais uma opção de entretenimento. Esperamos que o mercado aceite a idéia e que o campeonato possa ser transmitido.

A Band não tem posição política ou preferência clubística na disputa. Eu, particularmente, repito o que já disse no blog e no JAPR: é dever da FPF ajudar a todos os filiados. Se o melhor for a antecipação, e pudermos viabilizar a transmissão, acredito que será bom para todos e teremos uma boa oportunidade de fazer diferente. Caso contrário, que prevaleça a ética e a moralidade, com a FPF fazendo o melhor para todos.

Ao contrário de alguns comentários na mídia, não é idéia da emissora fazer favor ou gerenciar o campeonato. Caso a Band venha a ser a parceira da Série Prata, esta cuidará da parte comercial do projeto. Acredito que é um belo momento de combatermos o autofagismo e demonstrar maturidade, transparência e crescimento.

Mário Celso Petraglia no Entrevista Coletiva – parte II

Seguem abaixo os 4 blocos restantes do programa “Entrevista Coletiva” com Mário Celso Petraglia, exibido no domingo 18/09 na BandCuritiba, sobre diversos temas que interessam ao futebol do Paraná.

Assista e comente!




 

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Mário Celso Petraglia no “Entrevista Coletiva”

No domingo 18/09, a Band Curitiba apresentou dois programas especiais com Mário Celso Petraglia, o polêmico ex-presidente do Atlético, pai da revolução rubro-negra e, porque não, de uma revolução no futebol paranaense num todo. É o “Entrevista Coletiva”, que vai ao ar aos domingos na Band, canal 2.

Foram quase 80 minutos de papo com Petraglia, discutindo conceitos de administração futebolística, Copa 2014, rivalidades, futuro, futebol brasileiro, CBF e, claro, o Atlético. Participaram do papo eu, os jornalistas Fabrício Binder, Henrique Giglio e Zé Beto e o ex-jogador Caxias, comentarista de futebol.

Abaixo, estão as duas primeiras partes do vídeo, nas quais Petraglia fala sobre o momento do Atlético e a Copa em Curitiba:

Assista e comente; em breve, as demais quatro partes que fecham o pacote.

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Que beleza de camisa! #13: Olmedo

"Ai, eu a-d-o-r-o poesias... me conta uma do Olmedo...?"

O Que beleza de camisa! dá um pulo ao Equador para conhecer a história do Olmedo, por sugestão do leitor do blog* Guilherme Linhares, que emprestou a camisa e conheceu de perto @carolboadebola e acompanhou a gravação do Jogo Aberto Paraná dentro dos nossos estúdios, realizando assim o sonho de 11 entre 10 telespectadores de programas de futebol em Curitiba. E você aí, se lembra quem é o Olmedo?

Que beleza de camisa! #13 Centro Deportivo Olmedo

Quem é? Clube médio do futebol equatoriano, fundado em 10/11/1919.

Já ganhou o que? Campeão equatoriano em 2000; 2x da Série B do Equador (1994 e 2003), da Série C (conhecida como Segunda Categoria) em 1993.

Grande ídolo: Comandante da única conquista de Série A do Olmedo, Luís Caicedo, volante, segue na ativa aos 32 anos. Venceu a Série A e a Série B pelo Olmedo nos anos 2000, quando vestiu a camisa do clube por 9 anos. Atualmente, defende o Barcelona de Guayaquil.

Apelidos: El Ciclón Andino (o ciclone dos Andes).

Como anda? Depois de começar os anos 2000 com um título nacional, amargou a Série B mas logo voltou. Foi 8o. entre 12 times que disputam a elite do Equador no ano passado. Sua última campanha de destaque foi em 2008, quando chegou a Libertadores pela quarta vez em sua história.

Curiosidades: O nome Olmedo é em homenagem a José Joaquín de Olmedo, poeta que chegou a vice-presidencia do Equador. Um de seus poemas de maior sucesso é Canto a Bolívar, cujo primeiro verso é:

El trueno horrendo que en fragor revienta
y sordo retumbando se dilata
por la inflamada esfera
al Dios anuncia que en el cielo impera.

Bélico. O Olmedo tem sede em Riobamba, interior equatoriano, e foi o primeiro time a não ser de um grande centro (Quito ou Guayaquil) a ser campeão do Equador. Apesar do apelido ser Ciclón, quase um Furacão como o Atlético, o mascote do Olmedo é um vovô, como o Coxa.

O Olmedo e o futebol paranaense: Em 2002, o Olmedo cruzou o caminho do Atlético, então campeão brasileiro, na Libertadores. Foram dois jogos: em 19/02, vitória equatoriana em Riobamba, 2-1; na volta, na Arena, vitória do Furacão, por 2-0. O ingresso daquela partida está a venda no Mercado Livre como ítem de colecionador:

A ficha da partida em Curitiba está a disposição no site Furacão.com:

*Quer fazer como o Guilherme e ajudar no quadro Que beleza de camisa!? Escreva nos comentários ou no Twitter sugerindo times e camisetas para Kelly Pedrita e Carol Boa de Bola vestirem. Se a sua idéia for aprovada, você conhecerá as meninas e os bastidores do programa!

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“Time grande não cai!”

Não cai? Então é a hora de mostrar.

É um mantra atleticano. Algo que começou como uma provocação aos rivais (afinal, o Atlético já disputou a segunda divisão, mas o “não cai” é em virtude das quedas recentes de Coritiba e Paraná) mas que hoje é repetido por 11 em cada 10 rubro-negros na esperança de que o lema se faça real mais uma vez.

E chegou a hora de o Atlético provar, seguindo o lema, que é time grande.

Ainda que a máxima contradiza o que já aconteceu com Grêmio (2x), Fluminense (mais que 2x), Guarani, Sport, Bahia (foi até a Série C), Botafogo, Palmeiras, Coritiba, Atlético-MG, Vasco e até o Corinthians, se time grande não cai, é o momento de o Furacão mostrar que faz parte dessa selecionada casta de clubes.

O Atlético é o sexto time a mais tempo disputando o Campeonato Brasileiro. Perde para os nunca rebaixados Flamengo, Inter e Cruzeiro e para Santos e São Paulo, que não disputaram 1979 por opção (e eram mais de 90 clubes…). Subiu em 1995 e, apesar de ter passado perto em algumas ocasiões, sobreviveu. Namora com o rebaixamento há algumas temporadas (desde 2006), deu uma puladinha de cerca o ano passado com um honroso 5o lugar, mas esse ano o casamento parece inevitável.

Time grande que não cai, não pode se omitir da luta. Time grande joga em qualquer campo. Por isso, se é pra valer a máxima, o Atlético tem que ganhar do Bahia na marra em Salvador, na próxima quarta-feira. Se ganha, respira, volta a estar a dois pontos de deixar a famigerada ZR; se empata, segue na UTI, lutando contra o tempo. Mas se perder, verá um ou até dois adversários abrirem cinco a sete pontos de diferença. Três rodadas a menos, faltando 13 para o fim. Óbito (ou casório) com data marcada.

Não há outro caminho: chegou a hora de o Atlético fazer valer o status de time grande, de campeão brasileiro. Fazer o que o xará de Minas fez com ele: ganhar no terreno do rival (o Galo, há poucas rodadas, venceu o Atlético na Arena, 0-1). Fazer valer a estrutura do CT, os investimentos milionários em Morro Garcia e Guerrón (que estarão em campo), o estádio de primeiro mundo, etc, etc.

Há uma esperança: 2008. A Globo.com tem trazido comparações rodada a rodada com outros torneios de pontos corridos. Com 24 rodadas, naquele ano, um desacreditado Atlético tinha 23 pontos, mesma pontuação atual, dois a menos que o Fluminense, primeiro time da ZR, com 25. Hoje o Altético-MG, primeiro logo acima, tem 24. E os primeiros times fora da ZR era o Santos, com 26 – hoje, o Bahia tem 27.

Um resgate história mostra a campanha atleticana dali em diante, que resultou na fuga, numa dramática vitória na última rodada sobre o Flamengo (5-3). Acompanhe (dados da Furacão.com):

24a. rodada – Goiás 4 x 0 Atlético – Mais um sintoma do rebaixamento próximo: goleado.
25a. rodada – Atlético 2 x 0 Portuguesa – Vitória em casa na marra. Parecia que o time embalaria.
26a. rodada – Atlético 0 x 0 Grêmio – Drama em casa e nova estacionada.
27a. rodada – Coritiba 1 x 1 Atlético – Rafael Moura abriu o placar, mas Ariel freou o Atlético.
28a. rodada – Santos 4 x 0 Atlético – Goleado por um adversário direto. Três jogos sem vencer.
29a. rodada – Atlético 1 x 3 Fluminense – O famoso jogo do pênalti com a mão de Rafael Moura. Aqui, o Atlético foi dado como morto.
30a. rodada – Inter 2 x 1 Atlético – Em cinco jogos, dois pontos ganhos. Mas a sorte ajudou: era só um ponto para sair da ZR, abaixo de Náutico e Portuguesa. Faltavam 7 jogos.
31a. rodada – Atlético 1-0 Cruzeiro – Rafael Moura voltou a aparecer.
32a. rodada – Vasco 2-2 Atlético – O Furacão ia quebrando o tabu de nunca vencer em São Januário, mas Madson empatou aos 42/2T. Mas a distância ainda era só de 1 ponto para Lusa e Timbu.
33a. rodada – Atlético 1-0 Sport – Rafael Moura, aos 46/2T, numa cabeçada inacreditável, garantia três pontos e a saída da ZR. Pasmem: o time pulou do 18o. para o 14o. lugar.
34a. rodada – Figueirense 0-2 Atlético – Jogo chave, tal qual esse que se aproxima contra o Bahia. Vitória fora com gols de Alan Bahia e Rafael Moura.
35a. rodada – Atlético 2-1 Vitória – Terceira vitória seguida. Sequência ainda não vista em 2011.
36a. rodada – Botafogo 2-2 Atlético – Empate no Rio manteve proximidade da ZR.
37a. rodada – Náutico 2-1 Atlético – Derrota fora de casa para adversário direto. A distância da ZR caiu para um ponto do Figueirense.
38a. rodada – Atlético 5-3 Flamengo – Dependendo só de si, jogo tenso, mas com muitos gols, e vitória sobre o Flamengo em casa. Escapou.

O Atlético fez 22 pontos nos 14 jogos finais. Com 45 no total, ainda chegou a um improvável 13o. lugar. Caíram Figueirense, Vasco, Portuguesa e Ipatinga.

No entanto, o que fez a diferença foi o ataque. Algo que não aconteceu contra o Figueirense ontem, como você pode ver abaixo:

Na quarta, não outra saída. Se time grande não cai, chegou a hora de o Atlético mostrar que é um deles.

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Os planos de Petraglia

Não importa seu time ou seu posicionamento político, se caso você for atleticano: é impossível ser indiferente a Mário Celso Petraglia quando o assunto é futebol paranaense. Polêmico, empreendedor e por vezes considerado antipático, Petráglia não costuma se esconder quando provocado. E sempre parece ter uma resposta na ponta da língua para qualquer questionamento.

Idolatrado por uns, odiado por outros, o ex-presidente do Atlético é, até agora, o único candidato a presidência do clube no final do ano. E esteve nos estúdios da Band Curitiba para gravar o programa “Entrevista Coletiva”, apresentado pelo diretor de jornalismo da casa, Fabrício Binder, e que contou ainda com os jornalistas Zé Beto e Henrique Giglio, o comentarista Caxias e este que vos escreve. Sabatinado, Petraglia respondeu vários temas, que irão ao ar no domingo 18/09, em duas edições; 7h30 AM e 0h30 AM na madrugada de domingo para segunda.

Entre os assuntos, Petraglia anunciou o início das obras na Arena, para a Copa, para o mês de outubro, além de dizer que o clube não sai de lá antes de 2012:

Ele evitou falar do Pinheirão e do suposto projeto do Coritiba para o local, mas assegurou que nada tira a Copa e também a Copa das Confederações da Arena.

Algo que não estará no programa (que era para ser um, mas se tornou dois, tamanha quantidade de temas) será a engenharia financeira para que o clube arranje os R$ 60 milhões que lhe cabem para a construção do estádio – Petraglia orça o projeto em R$ 180 milhões, embora governo e prefeitura não anunciaram ainda como farão para desapropriar terrenos para o entorno da Arena, por exemplo.

Pela falta de tempo, a resposta ficou só para o blog: o Atlético abrirá uma empresa com 99,9% para si e 0,01% em nome de um sócio, por exigência do modelo de empréstimo financeiro. Essa empresa já tem, apalavrada, uma linha de crédito de R$ 60 milhões oriundos do FDE, Fundo de Desenvolvimento do Estado do Paraná, que será paga em 15 anos. Petráglia ainda pleiteia uma carência de 3 anos, a partir de 2014, para começar a pagar.

Ele vislumbra uma arrecadação anual de R$ 100 milhões para o Atlético no pós-Copa; na entrevista, falou do futuro do futebol brasileiro, da política da CBF, de cotas de TV, dos rivais e de uma possível parceira com o Coritiba em ações extra-campo, em especial se ele se eleger e o mesmo acontecer com Vilson Ribeiro de Andrade, por quem manifestou “imensa admiração”. E ainda prometeu fazer uma administração “voltada exclusivamente para o futebol”:

Petraglia esmiuçou, em 78 minutos de gravação, todos os planos que tem para o clube. Projetou não só o Atlético, mas o futebol do Estado e do País no pós-Copa.

O programa vai ao ar nesse domingo, 18, em horários um pouco ingratos: 7h30 da manhã e 0h30 da madrugada, já invadindo a segunda 19. Mas vale a pena acordar cedo e acompanhar, se você se interessa pelo futebol local.

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Que beleza de camisa! #12: Colón

"Soy Colón... soy Colón... soy Colón de Santa Fé..."

Com um dia de atraso em função da gravação de um programa especial para a Band, chegou o Que beleza de camisa! dessa semana. A homenagem (e a camisa também) é iniciativa do leitor do blog* Guilherme Linhares, que além de sugerir o Club Atlético Colón, da Argentina, teve a oportunidade conhecer de perto a magnífica @carolboadebola e acompanhar a gravação do Jogo Aberto Paraná dentro dos nossos estúdios. Que mamata! Mas vamos ao que interessa: quem é o Colón?

Que beleza de camisa! #12 Club Atlético Colón

Quem é? Clube médio do futebol argentino, fundado em 05/05/1905.

Já ganhou o que? Campeão da Segunda Divisão da Argentina (atual Primera B Nacional) em 1965; 16x campeão da Liga Santafesina (espécie de Estadual na Argentina, disputado em paralelo com o Nacional)

Grande ídolo: Para os mais velhos, o grande ídolo é Orlando “el negro” Medina, principal jogador do time campeão do único título nacional do Colón, a 2a. Divisão de 1965.

Apelidos: Sabalero (algo como “pescadores”, pois é referente ao peixe Sabalo) ou Los Negros (era considerado pejorativo, como o era o apelido “coxa-branca”, em virtude de racismo).

Como anda? Está na elite argentina há 16 anos, tendo subido em 1995 como vice-campeão da 2a. divisão. Foi vice-campeão da primeira divisão em 1997, 3o. em 2000 e o último grande resultado foi em 2009, quando chegou em 4o. lugar. Vive a expectativa de fazer novamente o clássico de Santa Fé na elite argentina, contra o Unión, que voltou para a primeira divisão nacional após 3 anos de série b.

Curiosidades: Foi fundado como Colón Foot-Ball Club, mas mudou o nome para Club Atlético Colón em 1920. Orgulha-se de ter 25 mil sócios e alguns feitos contra grandes times do mundo, como aplicar 8-1 no Boca Juniors em um amistoso e de ter vencido, também em amistosos, o Santos de Pelé (2-1), o Peñarol campeão do Mundo em 1967 (3-2) e até a Seleção Argentina, por 2-0, sempre jogando em Santa Fé. Por isso seu estádio, o Brigadier Estanislao López (38 mil pessoas) é conhecido como Cemitério dos Elefantes.

O Colón e o futebol paranaense: O Colón não desfilou seu vistoso futebol contra nenhum time paranaense até entáo. Mas foi vestindo a camisa de Los Negros que o atacante Federico Nieto chamou a atenção do Atlético. Nieto marcou três gols no seu ex-clube, o Huracán, que estão registrados abaixo:

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2o. Turno do Brasileiro: em que acreditar – e por que

Por que e em que acreditar nesse segundo turno do Brasileirão?

Vai começar o segundo turno do Brasileirão. É apenas simbólico. Na verdade, tudo continua como antes, apenas com a tabela com menos jogos pela frente. Mas o que é a vida senão uma sequência de interpretações simbólicas, como quando pulamos sete ondas e vestimos branco no ano novo? Poderia ser apenas mais um ciclo de 24h, mas não é. E se for para usar como impulso, porque não?

Sendo assim, farei uma análise técnica, apesar do momento ser puramente sentimental, do que esperar das equipes no segundo turno no Brasileirão 2011. A começar pela dupla da terrinha na Série A:

Atlético

1o. Turno: 17º lugar, 18 pts, 31.6%

Resumo: Viveu o pior início de Brasileiro de todos os tempos, conseguindo a primeira vitória somente na 11ª rodada, ao superar o Botafogo em casa (2-1). Foi o terceiro jogo de Renato Gaúcho no comando do Furacão; com ele, em 30 pontos, a equipe fez 17 – 56,6% de aproveitamento, o mesmo do Palmeiras, sexto colocado, o que fez o time se agarrar na esperança de repetir o feito do Grêmio/10 do mesmo Renato: da ZR para a Libertadores.

Renato: com ele, o Atlético mudou (foto: Joka Madruga)

Pior momento: A derrota para o Fluminense (1-3), na 7ª rodada, com erros do então goleiro Márcio e do zagueiro Rafael Santos. A equipe completava a sexta derrota em sete jogos e o único ponto fora conseguido em casa, no empate com o Flamengo (1-1).

Melhor momento: A vitória sobre o Santos (3-2), em confronto então direto, já que o Peixe de Neymar amargava a ZR. Era o início da reação que chegou a tirar o Furacão da ZR por uma rodada – o que pode voltar a acontecer se vencer o xará mineiro nesta quarta.

No que acreditar: Nas mudanças que já aconteceram e nas que podem vir, como a chegada de algum centroavante (pedido insistente do técnico) ou o retorno e decolagem dos gringos Morro Garcia, Nieto e/ou Guerrón. Para entender o que já mudou, vamos ver as diferenças entre o time da estréia e o provável time do início do 2º turno:

1ª rodada: Atlético-MG 3-0 Atlético

Renan Rocha; Rômulo (Wendel), Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Cléber Santana (Adaílton), Paulo Roberto e Marcelo Oliveira; Paulo Baier (Madson) e Guerrón.
Técnico: Adilson Batista

Em negrito estão os jogadores que deixaram o time titular do Atlético de lá para cá; alguns sequer são opções do novo treinador, Renato Gaúcho. Do banco ao ponta, nada menos que seis mudanças em relação ao provável time:

20ª rodada: Atlético x Atlético-MG

Renan Rocha; Wagner Diniz, Gustavo, Fabrício e Paulinho; Deivid, Kleberson, Cléber Santana, Marcinho e Madson; Edigar Junio.
Técnico: Renato Gaúcho

Do time acima, além da recuperação do futebol de Cléber Santana e da entrada de Fabrício, destaca-se o crescimento de Deivid e a chegada de Marcinho, ao lado de Renato, símbolo da recuperação atleticana.Vale dizer que a escalação acima está sem dois titulares: o zagueiro Manoel e o lateral-direito Edilson. Aposta ainda nas recuperações físicas de Paulo Baier e Paulo Roberto e nas recuperações técnicas de Madson e do trio de ataque internacional.

Com o que se preocupar: Não tem atacantes. Como futebol tem por base o número de gols marcados, é alerta vermelho nesse item. Também depende da estabilidade emocional do técnico Renato Gaúcho e da permanência do mesmo até o final do ano, já que o “projeto” passa totalmente por ele. Se acontecer o mesmo que em 2010, quando Carpegiani trocou o clube pelo São Paulo FC, pode dar problema.

Projeção: Escapa do rebaixamento, mas não aspira nada mais que a Copa Sul-Americana. Para tanto, precisa de cerca de 26 pontos em 57, 45,6% – menos que o índice atual de Renato.

Coritiba

1o. Turno: 9º lugar, 26 pts, 45.6%

Resumo: Começou o campeonato dividindo atenções com a Copa do Brasil, da qual foi finalista. Com o passar dos jogos, deu a impressão de ter sentido a perda do título da copa e de não estar 100% no Brasileiro. Faz uma campanha regular – ótima para um clube que esteve à beira da falência em 2009-10 – mas aquém do que a equipe demonstrou ter poder para fazer e abaixo da exigência da torcida, que ficou com um gosto de “quero mais” ainda em 2011.

Pior momento: Pode ser considerado o jogo contra o São Paulo FC em casa (3-4), quando chegou a estar perdendo por 0-4 e atuando com um homem a menos. Ainda assim, o Coxa não teve um momento ruim: acabou diminuindo suas pretensões em pequenos tropeços, como na estréia com o Atlético-GO (0-1) ou empates em casa com Inter (1-1) e Palmeiras (1-1).

Melhor momento: A vitória sobre o Santos (3-2) na Vila Belmiro, épica. Virou uma partida contra um adversário em recuperação, com Neymar e Borges no ataque, superando uma arbitragem confusa, que errou em demasia, em especial em um lance claro de pênalti em Leonardo. Ali, provou que as cobranças da torcida por melhores resultados tem fundamento.

No que acreditar: Na qualidade do elenco, que em 2011 já demonstrou que pode mais do que vem fazendo, em jogos como o 6-0 no Palmeiras pela Copa do Brasil e nas goleadas nos Atletibas, 4-2 e 3-0. A perda preciosa de pontos contra adversários diretos em casa e resultados ruins contra times em situação inferior na tabela desanimaram, mas sabe-se que o time tem potencial. Em relação a estréia no campeonato, pouco mudou, o que fortalece o conjunto:

1ª rodada: Coritiba 0-1 Atlético-GO

Edson Bastos; Jonas (Willian), Cleiton, Emerson e Lucas Mendes (Geraldo); Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Davi; Anderson Aquino (Éverton Costa) e Bill.
Técnico: Marcelo Oliveira.

Em negrito, os jogadores que não vêm sendo muito utilizados – Cleiton, por exemplo, foi emprestado e se machucou. Levando-se em conta os desfalques de Tcheco e Jéci por suspensão, o Coxa estréia no returno assim:

20ª rodada: Atlético-GO x Coritiba

Edson Bastos; Jonas, Pereira, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago, Willian e Rafinha; Marcos Aurélio e Bill.
Técnico: Marcelo Oliveira.

Na rápida comparação, o time é praticamente o mesmo da estréia e quem não estava, pode ser considerado reforço. Pereira é segurança na zaga, apesar de ter dificuldade em jogadas mano a mano; Willian ganhou o respeito da torcida e o titular, Tcheco, dá ritmo a meia-cancha mais do que Davi fez enquanto teve chances; e Marcos Aurélio é mais atacante que Anderson Aquino.

O otimismo com o Coritiba é justificável se os próprios jogadores reencontrarem o nível de atuações que vinham tendo no Estadual, na Copa do Brasil e em algumas rodadas do Brasileiro.

Coxa comemora: segredo está no elenco

 

Com o que se preocupar: Com a fase de Edson Bastos. A muralha alviverde vive período conturbado, cobrada pela torcida. Pode sentir e goleiro, como diz a música, não pode falhar. Também tem carências no ataque, ressentindo-se de um matador; Bill oscila bons e maus jogos, o que explica também a oscilação do time.

Projeção: Classifica-se ao torneio consolação, a Copa Sul-Americana. Para fazer mais, precisará somar 33 a 34 pontos em 57, 59,6% de aproveitamento – é o índice que tem hoje o Botafogo, detentor da vaga que o Coxa aspira.

E os demais?

América-MG (20º/13pts): Dificilmente escapa do rebaixamento. Será decisivo em jogos contra rebaixáveis e aspirantes ao título: quem perder pontos para o Coelho, estará em maus lençóis.

Atlético-GO (12º/25pts): Brigará para não cair no final do campeonato, mas é um dos que menos corre riscos. Ficará com vaga na Sulamericana.

Atlético-MG (19º/15pts): Vive situação dramática, mas tem elenco, torcida e camisa. Vai até o fim brigando para não cair. A sequência de derrotas com Cuca (o coxa-branca sabe) pode ser fatal.

Avaí (18º/17pts): Já demonstrou que não vai se entregar com facilidade, em jogos contra Figueirense e São Paulo. Mas é outro que briga para não cair com dificuldades.

Bahia (16º/20pts): Não está fácil ser um dos primeiros do alfabeto: também brigará para não cair. Está em decadência e perdeu Jobson por problemas extracampo. Amargou anos nas divisões inferiores e, apesar da gigantesca e apaixonada torcida, terá dificuldades quando precisar de fôlego.

Bahia: só com muita fé do povão

 

Botafogo (5º/34pts): Vai chegar a Libertadores. Tem elenco e um bom técnico, Caio Júnior. Desta vez a frase “tem coisas que só acontecem com o Botafogo” não irá emplacar.

Ceará (13º/25pts): Enganou bem, mas vai acabar brigando para não cair. Tem um time envelhecido e instável.

Corinthians (1º/37pts): É líder e vai até o final brigando pelo título com Flamengo e São Paulo. E se acostume, porque com os novos valores das cotas de TV, será assim até o fim. Meu palpite? Não fica com a taça.

Cruzeiro (7º/ 27pts): Está abaixo do que pode render. Depende demais de Montillo em dias inspirados. Mas pode engrenar e ser o principal adversário do Botafogo na briga pela Libertadores.

Cruzeiro e a Montillodependência

 

Figueirense (10º/26pts): Sabe aquela equipe que fica o campeonato inteiro no meio da tabela e quando menos percebe, está ameaçada de rebaixamento? Então, é o Figueira.

Flamengo (2º/36pts): Está em segundo, mas pela campanha no ano, o técnico que tem (Luxemburgo) e os craques Thiago Neves, Ronaldinho, mesmo dependendo de Deivid ou Jael, é o favorito para o título. Poderá ser Hexa em 2011.

Ronaldinho tem feito a diferença no Fla

 

Fluminense (11º/25pts): O atual campeão brasileiro não cai, não vai disputar título, não vai para a Libertadores… 2012 tá aí.

Grêmio (15º/21pts): Viverá um final de ano dramático. Vai até o fim brigando para não cair. Ao lado de Atlético e Atlético-MG, é daqueles que tem de onde tirar recursos quando o cinto apertar de vez.

Internacional (8º/27pts): Sonha com a Libertadores e tem elenco e estrutura para tanto. Terá que correr para pegar Cruzeiro e/ou Botafogo. É o que menos tem chances dos três.

Palmeiras (6º/32pts): Só Felipão salva. Assistir o Palmeiras jogar é um desafio a compreensão do porquê o Alviverde paulista está entre os postulantes à Libertadores. Construindo estádio, não terá fôlego para a briga. Sulamericana à vista.

Santos (14º/22pts): Fará uma campanha de recuperação no 2º turno e chegará entre 12º e 8º lugar antes de ir medir forças com o Barcelona e outros menos famosos no Mundial de Clubes.

São Paulo (3º/35pts): Acabará sendo o principal obstáculo do Flamengo ao Hexa. E pode ser Hepta, coroando de vez a era Rogério Ceni. Tem força, elenco e vai brigar até o fim.

Vasco (4º/35pts): Com a missão do ano cumprida, já achava difícil que o Vasco tivesse pernas para ir até o fim sonhando com a dupla coroa nacional; sem Ricardo Gomes, vai depender muito de como a equipe e a diretoria reagirão ao que acontecer com o treinador.

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