Maldito nordeste, de tantos ídolos

Apaixonado por futebol, o brasileiro se viu imerso numa onda política. Imaturos democraticamente, muitos não aceitaram a derrota nas urnas e reagiram como se estivessem num estádio, tal qual o torcedor que canta com ódio do rival, ainda que figurativamente, mesmo que o irmão ou a mãe estejam com outras cores durante os 90 minutos. Infelizmente a fúria de muitos também trouxe à tona muito preconceito.

Parte dos eleitores do “Sul-Maravilha” achou por bem culpar o “bovino” Nordeste pela derrota de um candidato. Evidentemente nem tudo é tão preto no branco assim e várias imagens circulam na Internet para mostrar isso. Mas a vergonha alheia e até mesmo o temor de que o País entre num túnel de xenofobia, do qual dificilmente se escapa sem muita dor, tem de trazer algumas reflexões. E o blog tratou de pensar se muitos dos raivosos de Sul-Sudeste já não vibraram muito com aqueles que hoje querem bem longe.

Não há brasileiro que não seja miscigenado nem clube de futebol que não tenha buscado em algum momento de sua história um craque longe de suas esquinas. É, amigo separatista, você certamente já vibrou muito ou ao menos se orgulhou da história de alguma das figuras que estão enumeradas abaixo, colhidas dos maiores clubes de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, locais onde a eleição escancarou as falhas de caráter de muita gente.

 

Dida, de Alagoas
Dida, de Alagoas

O alagoano Dida marcou época no Corinthians, sendo o primeiro goleiro campeão mundial pelo clube. Também levantou o Brasileirão de 99 e a Copa do Brasil de 2002. Além de Dida, outro nordestino marcante na história do Timão é o baiano Servílio, sexto maior artilheiro da história do clube com 201 gols.

Os torcedores do São Paulo que se exaltaram contra o Nordeste com o resultado da eleição presidencial certamente lembram de Ricardo Rocha, pernambucano bicampeão paulista e líder do time campeão brasileiro em 1991, no time que deu base à super-equipe bicampeã mundial.

Quem gosta do Palmeiras, mas não gosta do Nordeste, tem de tirar de sua lista de ídolos gente como o pernambucano Rivaldo. O Maestro do último grande time palestrino, campeão brasileiro em 1994, é natural do nordeste assim como o bom baiano Oséas, outro ídolo alviverde, que também encantou os atleticanos.

Rivaldo, de Pernambuco
Rivaldo, de Pernambuco

No Santos o Nordeste se faz representar em Clodoaldo, sergipano com mais de 500 jogos pelo Peixe, campeão do Robertão (o Brasileirão da época) de 1968, com cinco títulos paulistas e dois internacionais. As novas gerações viram os nortistas Giovanni e Paulo Henrique Ganso marcar época – ambos de Belém.

Couto Pereira, do Ceará
Couto Pereira, do Ceará

O Coritiba tem poucos jogadores nordestinos marcantes em sua história, mas está inegavelmente ligado para sempre à região. O imponente estádio Major Antônio do Couto Pereira carrega o nome do cearense ex-presidente do clube, que comandou a obra de ampliação do antigo Belfort Duarte.

A diferença para o rival Atlético é que o rubro-negro tem muitos nordestinos em suas fileiras. O já citado Oséas é um nome inesquecível, mas os alagoanos Flávio e Adriano “Gabiru”, campeões brasileiros em 2001 com o maranhense Kléber botaram a desejada estrela dourada na camisa atleticana.

Kléber, do Maranhão
Kléber, do Maranhão

Gabiru também é ídolo do Internacional, campeão do Mundo em 2006. Fez o histórico gol contra o poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, com passe do cearense Iarley. O Inter, fundado por dois imigrantes paulistas, tem no nordeste a jogada de sua principal conquista.

A imagem abaixo ilustra a história gremista, gravada por gerações após o Grenal decisivo de 1977:

André Catimba, da Bahia
André Catimba, da Bahia

Muito do reconhecimento do Grêmio em ser um clube de raça passa por essa imagem, com o baiano André Catimba voando para a glória. O atual deputado e campeão da Libertadores em 1995 Jardel, natural de Fortaleza, é apenas mais um nordestino a ter brilhado no Sul.

Amigo separatista, fanático por futebol, tente esquecer tudo isso. Tente imaginar a história de seu clube, do seu Estado, sem a ajuda destes valorosos nordestinos. E me responda: uma derrota eleitoral, definida pela maioria da população em todo Brasil, valeu mesmo tantas palavras preconceituosas contra essa gente tão brasileira quanto você?

Ceni, São Paulo, Super-Homem e o comunismo

Mito. Ídolo. Super-Homem. Controla tudo. (DC Comics)

Acabo de ler a mini-série “Superman: Red Son”, ou “Filho Vermelho”, que trata a realidade alternativa, nos quadrinhos, de como seria o Mundo se o foguete de Kal-El, partindo de Krypton, tivesse caído na Ucrânia e não nos EUA. Descoberto por Stalin, o Super-Homem tornou-se um símbolo do comunismo. Mesmo a DC Comics sendo uma editora norte-americana, a trama passa longe de condenar o sistema comunista e mais longe ainda das patriotadas típicas de Hollywood. Escrita por Mark Millar, mostra a ascensão do sistema sob o comando do Super-Homem após a morte de seu “pai” político, Stálin, na mesma medida em que ruía o capitalismo – e por consequência, os EUA. O Mundo, exceção feita aos norte-americanos, adere ao comunismo e vive seu momento mais glorioso. Ninguém passa fome, as doenças têm cura, não há criminalidade e sequer chove sem que o líder Super-Homem verifique se todos saíram de casa com seus guarda-chuvas. Enquanto isso, nos EUA, um indignado Lex Luthor tenta combater, sem sucesso, a ascensão comunista. Até que ele descobre o calcanhar de Aquiles do Super-Homem.

Qual seria e o que isso tem a ver com Rogério Ceni e o São Paulo? Comando e controle.

Luthor faz com que o Super-Homem perceba que, por melhores que sejam suas intenções, ele passou a ser o grande controlador de toda a humanidade. Ninguém tem liberdade de ação ou pensamento. Todos devem pedir autorização, até para errar, ao comandante. E erros, claro, não são bem-vindos. O Super-Homem se torna o ditador que ele sempre combateu e via no comando capitalista norte-americano.

Rogério Ceni é o maior ídolo da história do São Paulo, não há dúvidas. Poucos fizeram tanto por um clube dentro de campo. Ceni é politizado e não foge dos debates. É liderança e negar tudo o que ele fez de bom pelo São Paulo é lutar contra a história. Mas tudo na vida tem um tempo. 

Ao atirar contra Ceni, o ex-técnico Ney Franco abriu feridas no clube do Morumbi e talvez não tenham dado às declarações dele a real importância. Dividiram-se os críticos entre os que não suportam ver a imagem de Ceni arranhada e os que detestam o goleiro são-paulino por tudo que ele representa. Conheço Ney Franco pessoalmente e não conheço Rogério Ceni no mesmo grau. Acompanhei o trabalho de Franco no Atlético, em 2008, e no Coritiba, de 2009 a 2010, na pior fase da história do clube. Ney Franco é bom sujeito e bom caráter. Pode até não ter agido bem ao falar bem depois de ter saído do clube, mas, afinal, não é o que todos esperávamos e sempre esperamos? Que se escancarem as “caixas-pretas” do futebol? Franco, como Luthor, pode até ser pintado como vilão aos são-paulinos, mas deve ser melhor entendido, não dividido entre os que amam e os que odeiam.

Colocar todo o peso da crise do São Paulo nos colos de Ceni é demais, mesmo pra ele. A crise envolve questões políticas, ambiente interno e até qualidade técnica dos jogadores. Ceni não é o único a falhar nem o único a ter proteção no clube. Mas é o símbolo, não só do time, mas do clube num todo. Quando Franco traz elementos de vestiário, dizendo da força do capitão do São Paulo, é preciso pensar que peso isso tem na hora em que ele, e não um atacante, decide cobrar um pênalti; na hora em que um afobado Aloísio coloca a mão na bola que entraria e traria ao menos um empate no derby com a Portuguesa; no momento em que se quer mexer em Luís Fabiano ou no próprio Ceni, mas não se faz, para evitar conflitos internos.

Nos quadrinhos, o Super-Homem sai de cena, derrotado pelo arqui-inimigo com o argumento já citado. Luthor aproveita tudo o que foi construído de bom pelo comunismo, reinstaura o capitalismo, muda-se o controle e o Mundo se sente mais livre. É o caminho para uma reação são-paulina em campo? Difícil dizer.

Mais difícil ainda é ver se alguém tem forças e coragem de se opor aos ícones do clube.

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O atalho mais fácil para a Libertadores mudou

Começou nesta terça (30) a Copa Sulamericana 2013, daqui por diante, “o atalho mais fácil para a Libertadores”. Pelo menos é essa a expectativa de nove clubes brasileiros, com a mudança no regulamento que integrou os times da Libertadores à Copa do Brasil, tornando o antigo atalho mais espinhoso. Clubes da Série A, como Coritiba, Ponte Preta, Bahia e Vitória foram surpreendidos por Nacional do Amazonas (eliminou os dois primeiros), Luverdense-MT e Salgueiro-PE, equipes que estão nas Séries D e C do Brasileirão. Como prêmio de consolação, entraram na Sulamericana 2013 – bônus que atingiu até mesmo o Sport, hoje na Série B nacional.

Depois que a bola rolar nesta terça para Liga de Loja, do Equador, e Deportivo Lara, da Venezuela, a teoria poderá se tornar prática. Apesar da imensa maioria dos nomes da Sula assustarem menos os participantes do que equipes como o campeão da Libertadores Atlético-MG, do Mundial, Corinthians e o líder do Brasileirão, Cruzeiro, entre outros, não só de coadjuvantes é feita a competição dois da Conmebol. Na tabela abaixo, você pode ver os cruzamentos possívels até a decisão.

Equipes como o River Plate da Argentina (há também o River uruguaio nessa competição), os também argentinos Vélez e Lanús, a Universidade Católica do Chile, o Atlético Nacional da Colômbia, o Cerro Porteño do Paraguai e o Peñarol, do Uruguai, são tão postulantes ao título quanto os brasileiros. Outros ilustres desconhecidos, como o impagável El Tanque Sisley do Uruguai, o Deportivo Pasto da Colômbia ou o Inti Gás, da empresa peruana fornecedora de gás combustível, deixam a Sulamericana com a cara de uma grande competição entre bairros.

É grande a chance de um brasileiro estar na decisão, mas dependerá de Ponte ou Criciúma (quem avançar no duelo interno) fazer a primeira final nacional no torneio, que já teve dois brasileiros campeões: Inter, em 2008, e São Paulo, o atual detentor do título – que por isso entra diretamente nas oitavas de final. O Tricolor Paulista poderá encarar Bahia ou Portuguesa nas quartas. Baianos e paulistas têm na mesma chave o Atlético Nacional da Colômbia, campeão da Libertadores em 1989 e foi 12o no último campeonato colombiano – o Clausura 2013 acabou de começar.

O surpreendente clássico pernambucano na Sula pode definir um semifinalista contra outro brasileiro. Sport e Náutico se encontram no torneio sulamericano depois de o Timbu comemorar muito a vaga internacional no jogo do Brasileiro 2012 que definiu o rebaixamento rubro-negro. Quis o regulamento que os times se reencontrassem justamente na volta do Náutico à uma competição da Conmebol depois de 45 anos. Quem avançar, tem como mais tradicional possível adversário na chave o Barcelona de Guayaquil. Para que as quartas tenham duelos brasileiros, Coritiba ou Vitória devem superar equipes de menor expressão, naquela que pode ser considerada a chave mais fácil dos brasileiros na disputa. Coxa e Leão já se enfrentaram na Sulamericana. Em 2009, uma vitória por 2-0 pra cada lado, em casa, e o Vitória avançou nos pênaltis. Se o Coxa passar e encontrar o Barça equatoriano, reedita um confronto da Libertadores 86, quando foi 7o colocado.

Do outro lado, Ponte Preta ou Criciúma tem vida indigesta até uma eventual final. Quem passar, pode pegar o Colo-Colo nas quartas. O time chileno, campeão da Libertadores em 1991, foi 10o no Torneio “Transición”, que fez com que o calendário chileno se adequasse ao europeu. A nova competição começou no dia 27/07 – e o Colo-Colo perdeu na estreia, 0-4 para o Audax Italiano. Depois o caldo pode engrossar ainda mais, com possibilidades de confrontos com o também chileno Cobreloa, o tradicional uruguaio Peñarol ou o argentino Vélez Sarsfield.

Copa Sulamericana e Copa do Brasil, já há algum tempo, são tratadas apenas como um atalho para a Libertadores, o que é um equívoco. Vale sempre lembrar que vale taça continental e também duas vagas: uma para a Recopa Sulamericana, contra o Atlético-MG em 2014, e uma disputa intercontinental, a Copa Suruga, que opõe o vencedor da Sula ao da Liga Japonesa. E taça no museu é o que interessa, afinal.

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Libertadores para todos: quem está na fila?

Galo campeão da Libertadores: quem quiser que pegue a senha

A piadinha recorrente entre os rivais era de que o Governo acertou em cheio ao lançar o programa “Libertadores para todos”, uma gozação com a longa espera de Corinthians e Atlético Mineiro em conquistar o título que os rivais já tinham. Campeão, o Galo já pensa no Mundial e desafia os interessados a tentarem no ano que vem. Dos 16 maiores clubes do Brasil, 10 já têm a cobiçada glória. Quem, portanto, estraria no “LPT” fictício? 

O Fluminense abre a lista de espera. Vice-campeão em 2008, quando perdeu para a LDU do Equador, o Flu é o atual campeão brasileiro e tem feito boas campanhas nos últimos anos. Namora com a taça – tem seis participações e foi sétimo neste ano – mas começou mal o Brasileirão 2013 e terá de suar para chegar à Libertadores por essa via. Por outro lado, está na Copa do Brasil – outrora o caminho mais curto.

Outro vice-campeão continental que está na fila é o Atlético Paranaense. Depois de perder a final de 2005 para o São Paulo, não repetiu as boas atuações e até amargou uma Série B em 2011. Teve três participações no torneio continental – a última, no mesmo 2005 – e neste ano está mal no Brasileirão. O Furacão, a exemplo do Flu, também tem a Copa do Brasil como atalho para a glória.

Terceiro colocado no distante ano de 1963, o Botafogo é mais um dos grandes na lista de espera. Disputou a Libertadores em três ocasiões, sendo a última em 1996. Está na briga pelo Brasileirão 2013 e também está na Copa do Brasil.

Quinto colocado em 1989, o Bahia é outro que aguarda sua senha no painel. Participou três vezes da competição, sendo a última exatamente no ano de sua melhor campanha. No Brasileirão, está no meio da tabela, mas terá um atalho diferente para voltar à Libertadores: a Copa Sulamericana. Quem sabe um título continental seguido do outro?

O Coritiba é outro campeão brasileiro à espera da taça continental. Sétimo colocado em 1986, quando disputou a competição como campeão brasileiro, participou também em 2004 e não mais voltou. Briga na parte de cima da tabela no Brasileirão 2013 e pode tentar a volta também via Copa Sulamericana.

A lista dos grandes ainda sem Taça Libertadores se fecha com o Sport. Foi 11o colocado em 2009, quando disputou pela segunda e última vez a competição. Está na Série B nesta temporada, mas, curiosamente, pode disputar a Libertadores 2014: para tanto, precisa ganhar a Copa Sulamericana, competição na qual está por conta dos novos critérios da CBF.

  • Jejum e repeteco

Se quem ainda não ganhou a competição está sedento, a vontade dos que já faturaram em repetir não é menor. Dos 10 clubes brasileiros campeões da Libertadores, o maior jejum é o do Flamengo, campeão pela única vez em 1981. O Grêmio, bicampeão em 1995, já podia ter saído da fila, mas perdeu a decisão de 2007 para o Boca Jrs. Curiosamente, na sequência do jejum, está outro bicampeão que perdeu final recentemente: o Cruzeiro, que levou em 1997 mas perdeu para o Estudiantes em 2009.

Campeão em 1998, o Vasco aumenta a fila dos jejuantes, seguido do Palmeiras, que poderia ter levado o bi entre 1999 e 2000, mas perdeu a segunda final. Um pouco menos impacientes estão os torcedores do São Paulo, tricampeão em 2005. Assim como os do Internacional, que levou o bicampeonato na primeira das quatro finais seguidas com brasileiros em 2010. Depois de um longo jejum – desde a Era Pelé – o Santos também não tem muito do que reclamar, campeão em 2011. O Corinthians, por sua vez, ainda está em lua de mel com a torcida pelo belo ano de 2012. E o do Atlético-MG… esse então, acha tudo isso aqui uma grande festa!

  • Menções honrosas

Dois clubes brasileiros não se encaixam no perfil acima, mas merecem menção pelas ótimas participações em Libertadores. Vice-campeão em 2002, o São Caetano não conseguiu se fixar entre os clubes mais fortes do Brasil, mas fez belas campanhas no início dos anos 2000, incluindo dois vices no Brasileirão e três participações na competição continental. Hoje patina na Série B.

Outro que tem história para contar na Libertadores é o Guarani. O Bugre foi terceiro colocado em 1979 e também jogou por três vezes a Libertadores, sendo a última em 1988. Atualmente disputa a Série C do Brasileirão.

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Organizada do São Paulo usa mailing oficial para atacar oposição

Mailing oficial foi cedido para Organizada manifestar-se

A principal torcida organizada do São Paulo conseguiu acesso ao banco de dados oficial dos sócios-torcedores do clube e, em mala direta, declarou que não apoiará o vereador e ex-diretor de futebol Marco Aurélio Cunha na possível candidatura do mesmo à presidência do São Paulo, em abril de 2014. A imagem acima mostra o endereço oficial do mailing dos sócios do São Paulo usado para a divulgação do texto.

Na nota, a facção cobra os maus resultados do Tricolor, mas atribui a confusão na sede social do São Paulo aos apoiadores de Cunha. Na confusão, o atual presidente, Juvenal Juvêncio, mostrou-se exaltado (veja aqui) e estimulou agressões a associados que o cobravam. Juvêncio teria convidado dois membros da Organizada a participar do evento na área social do clube.

Leia a nota abaixo, com o vídeo

Diante dos fatos ocorridos durante o final de semana vimos por meio desta esclarecer que antes de mais nada NÃO TEMOS NENHUM PARTIDO POLÍTICO dentro do clube, não somos a favor de A, B, C ou D, só que não podemos permitir calados que o SÃO PAULO FC seja presidido por alguém que não seja de fato são paulino.
A diretoria da Torcida Tricolor INDEPENDENTE não apoiará em nenhum momento o Sr. Marco Aurelio Cunha que teve um vídeo divulgado no Youtube onde o mesmo canta em alto e bom som o hino de um clube rival, conforme abaixo:

Marco Aurelio Cunha cantando hino de um clube rival em festa

Membros da diretoria da Torcida Tricolor INDEPENDENTE estavam ontem no evento realizado na sede social do clube para reinvindicar mudanças no que diz respeito ao nosso bem maior, o SPFC.
Não podemos aceitar os fiascos que temos passado diante de times de pouca expressão no cenário nacional.
Fomos para cobrar atitude dos que dirigem atualmente o futebol. Para os desavisados o evento era gratuito para sócios do clube e convidados pagavam ingresso como qualquer outro evento.

A confusão se deu quando membros da oposição (pró MAC) relataram torcer para outros times, rivais. Não é segredo que não temos uma bancada 100% são paulina decidindo o futuro do nosso amado SÃO PAULO FC, deixar isso tão explicitamente na mão dessas pessoas é o que não podemos permitir, por isso houve confusão.

Havia um grande número de torcedores de outros clubes ditos grandes de São Paulo em campanha, e que são associados do SPFC, inclusive pessoas com o pássaro alusivo a torcida rival tatuado! Está errado!

Pra nós o rabo está balançando o cachorro.

Inadmissível!

Não compactuamos com situação ou oposição, não somos vendidos, não fomos comemorar o fiasco dos últimos resultados nesse churrasco como estão falando nas redes sociais, apenas aproveitamos do momento para agir, lutamos pelo SÃO PAULO FC e na nossa concepção o mandatário do clube pode ser um lixeiro ou um porteiro do clube, sem demérito algum, mas que este seja são paulino, que tenha o sangue tricolor correndo nas veias como nós temos.

Em tempo, ressaltamos que o protesto contra a atual diretoria foi interrompido por diretores da Independente no sábado por estes estarem pedindo por Marco Aurelio Cunha, o que não vamos permitir.

Apoiaremos qualquer candidato que seja de fato são paulino e que queira trabalhar pelo bem do clube. E que este tenha em mente que nem em tom de brincadeira deverá cantar o hino de outro clube senão o nosso, seja em festa de casamento ou junina.

Lamentamos os pontos levantados pela imprensa que distorcem e acabam expondo apenas o que lhes convém. Além dos que querem polemizar e inventam inverdades porque um ligou pro outro, que disse que ouviu isso, que outro falou aquilo e ponto.

Não estamos satisfeitos com a atual situação e queremos mudanças, tanto quanto todos os milhões de são paulinos espalhados pelo mundo.

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